Exageros


Preguiçosa e exagerada, com uma facilidade enorme de rir (ou morrer de rir, releia a segunda palavra do texto) das mais variadas besteiras. Bipolar, coração mole e personalidade as vezes um pouco fria demais. Cheia de defeitos e amigos. Aliás, tem facilidade também de se dar bem com as pessoas (eu acho). Simpática e educada quase sempre. Eu disse quase, assim como a música do Lulu que diz não desejar mal a quase ninguém. Ah, convenhamos que ninguém é assim tão bom e eu também não quero ser. Tudo é questão de medida certa. Eu entro em crise, eu choro sem motivos e, mesmo cheia de motivos, posso engolir o choro e "tudo bem". Acordo sem vontade, reclamo do cedo e me zango quando estou com fome. Mas coloco um sorriso no rosto na hora que um amigo vem me procurar. E por mais que pareça, nunca é falso. Só quando eu tô com muita fome! Tenho MUITOS desejos, muitas vontades e ao mesmo tempo, o que me confunde. Não raro eu me sinto assim (confusa). Sou chorona, uma música, uma frase, uma mensagem de texto, um abraço. São tão cheios pra mim que me transbordam. Sou carente, se assim desejar nomear. Abraço é uma das coisas que mais amo receber, da qual quase nunca quero sair (falo daquele abraço de verdade, onde mais do que os braços abraçam). Quase sempre eu me pergunto se viver assim está me fazendo feliz, se ser quem eu sou e me mostrar dessa forma pra quem está próximo faz sentido. Quase sempre a resposta é sim e, quando não, é porque deixei de me mostrar.

Talita Saldanha

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