Em um 12 de setembro

Fuçando pelos textos, encontrei este que não foi publicado. Não lembro exatamente o porquê, mas sei que foi escrito no mesmo dia do meu aniversário, após algumas comemorações tão ricas. Achei justo publicar, mesmo que já tenha passado a data.

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Tempo tempo tempo tempo.
Só nos damos conta quando ele passa. São 24 anos desde o primeiro 12 de setembro e as vezes eu ainda demoro um tempo para perceber o quanto já vivi. Ontem, mesmo doente, tive uma noite maravilhosa dividida em dois momentos, com amigos recentes e de longa data. E em todos os sorrisos, conversas, lágrimas derramadas de felicidade e compartilhamento de um dia que é muito especial pra mim eu ia percebendo ainda mais o quanto ter pessoas é o suficiente para se ter uma vida inteira feliz. Algumas pessoa não sabem que são felizes... eu tenho a 'absoluta' certeza de que sou! E me recuso a ser qualquer coisa perto de infeliz. 

Agradecer eu já agradeci, de várias formas, a quem esteve comigo ontem (ao lado, em pensamento ou em memória), mas qualquer coisa que eu diga não expressa totalmente a minha gratidão, o meu carinho e o meu amor por estas pessoas. Amigos tenho poucos (não conto somente nos dedos das duas mãos, mas está longe de ser igual ao número de pessoas adicionadas nas redes sociais), não faço questão de muitos, faço questão dos que tenho e daquele que ainda terei. De vez em quando pessoas queridas aparecem "do nada" e ficam. É um gostar gratuito. 

Ouvi muito que tudo o que tenho é reflexo do que sou e do que dou. Que o carinho que recebo é reflexo do carinho que estou sempre doando, dando, enfim. Se é assim, que Deus me conceda ser sempre assim para que as pessoas que tanto me fazem felizes permaneçam por perto.

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