In Cartas - leitura de setembro

Sentindo falta de postar sobre algum livro que li nos últimos meses, a vida andou super corrida e o tempo que me sobrava aproveitava para descansar ou fazer outras coisas, esquecendo um pouco dos meus livros. Enfim, tô de volta com um livro que tem todo o meu ciúme!





Este sempre foi um livro que eu desejei muito, mas estava esgotado em todas as livrarias! Absurdo, né? BUT como existe, graças a Deus, o Estante Virtual, comprei o meu precioso Cartas (pela "bagatela" de R$ 98,00 Dilmas) e, assim que chegou aqui em casa, iniciei a leitura. Isso foi em JULHO :O Eu jurava que iria lê-lo em 2 dias, mas a medida em que eu concluía a leitura de uma carta, me dava "pena" de ler todas as outras pra não terminar logo o livro. E concluí em setembro... surreal isso! 
via Skoob

Olha, eu já era apaixonada pelo Caio F. (jura?!), mas após ler "Cartas" atravessei o limite da paixão por esse cara. De verdade. Pouquíssimos livros me deixaram tão próxima do autor ou de mim mesma quanto esse aqui. Caio é de uma sensibilidade sem tamanho (ou conhecimento real de tal sensibilidade), cada linha que ele escreve aos seus amigos e familiares reunidos nesta obra lindíssima emociona, toca em alguma coisa que me remete a minha vida. Sou suspeita, mas o cara é um gênio da literatura, pra mim ninguém se compara.


Em algumas de suas cartas consegui sentir o que Caio sentia, toda a angústia que vivia em uma década em que eu ainda não existia. Chorei, gargalhei, marejei os olhos, senti pena, angústia, aperto no peito, alívio... são muitos os sentimentos que este livro me causou. Senti ainda mais vontade de conhecer os lugares por onde ele andou, de conhecer a casa a em que ele passou parte da vida dele, onde iniciou e concluiu sua vida... Já posso marcar viagem pro RS, né?


Tenho minhas cartas preferidas, devidamente marcadas no livro (eu sou dessas), mas o que mais ficou da obra foi o quanto ainda existe de Caio que apaixona, que deveria ser conhecido, que deveria ser publicado, que deveria ser lido por todos. Ele foi (e é, depende do que você acredita) uma pessoa espetacular, que pouquíssimos tiveram o privilégio de conhecer e com quem conviver; muitos (MUIIIIIITOS) gostariam de ter tido estas oportunidades e por n motivos não puderam, então a reunião destas cartas acaba suprindo um pouco dessa vontade e alimentando outras tantas novas. Gracías Italo Moriconi.

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