O coração sabe quando algo precisa chegar ao fim. Sabe e sente. Sente e nega. Nega, mas não por ingenuidade, nega porque dói se desfazer daquilo que te fez/faz sorrir, daquilo que por tantos dias e em tantos momentos se fez motivo para despertar e querer viver os dias de forma única. São inúmeros os momentos em que, se pudéssemos, reviveríamos para que eles fossem eternizados. Bom mesmo seria filmar cada momento de nossas vidas pra podermos reviver da forma mais próxima possível, mas isso nos faria ficar preocupados com a câmera, com os detalhes, com os personagens, muito mais do que com a vivência de modo geral. Os fins precisam acontecer para dar espaço para o início. Ou, quem sabe, um recomeço. Fins, inevitavelmente, sempre nos acometeram ao longo dos nossos dias. O que revigora, o que alegra e o que ainda nos permite seguir em frente é que as coisas que vivemos e as pessoas que conhecemos deixam marcas. Essas marcas, mesmo que não da forma que imaginamos ou gostaríamos, vão permanecer conosco... E com o tempo ficam lindas. Significam muito mais do que parecem.. significam que você viveu!

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