Pra ver e rever

5OO dias com ela

Ele: Você nunca quis ser a namorada de ninguém e agora é a esposa de alguém...
Ela: Me surpreendeu também.
Ele: Acho que nunca vou entender. Quer dizer, não faz sentido.
Ela: Só aconteceu.
Ele: É, mas é isso que não entendo. O que só aconteceu?
Ela: Só acordei um dia e soube.
Ele: Soube o quê?
Ela: O que eu nunca tive certeza com você.

[Silêncios. Desilusão.]
Ele: Sabe o que é uma droga? Perceber que tudo em que você acredita é mentira, é uma droga.
Ela: O que quer dizer?
Ele: Sabe, destino, almas gêmeas... Amor verdadeiro e todos aqueles contos infantis... Besteira, você estava certa, eu deveria ter escutado.
Ela: Não.
Ele: Sim, por que está sorrindo?
Ela: Tom... [...] Eu estava sentada numa doceria lendo Dorian Gray, um cara chega pra mim e me pergunta sobre o livro e agora ele é meu marido.
Ele: É, e daí?
Ela: E daí que... E se eu... tivesse ido ao cinema? Ou tivesse ido almoçar em outro lugar? E se tivesse chegado 10 minutos mais tarde? Era... era pra ser. E eu só ficava pensando... “Tom estava certo.”
Ele: Não...

[Sorrisos.]
Ela: Sim, eu pensei...

[Cumplicidade.]
Ela: Só não era sobre mim que você estava certo.

Comentário: Me identifiquei com esse filme do inicio ao fim e quando assisti, uns meses atrás (e até postei aqui no blog no dia), estava vivendo algo parecido. Interessante o quanto esses sentimentos são únicos e universais ao mesmo tempo, tanto que virou filme, um filme muito bem visto e com ótimas críticas. Pra mim, foge do clichê em que o amor se transformou, do tipo que só ocorre em filmes de Hollywood. A gente sonha, deseja, suspira da mesma maneira, pede aos céus e recebe exatamente o que o filme retrata, pelo menos uma vez na vida.


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