Here is my confession

I play it off but I'm dreaming of you
I'll keep my cool but I'm feinding

escrevendo com esse som

[...] Eu quero um cantinho aconchegante pra deitar e escrever. Quero um tapete daqueles que mais parece uma almofada, quero um cachorro que me dê carinho e salte de felicidade ao me ver chegar em casa e que bata na porta querendo ir comigo quando eu for sair. Sempre quis um cachorro, mas pra fazer dessa vontade realidade eu preciso morar sozinha. Dona da casa, da vida, das escolhas e do [meu] horizonte. Quero poder dividir com ele os meus mais profundos e sinceros sentimentos e saber que há entendimento e que palavras são desnecessárias. Melhor amigo. Quero reunir os amigos todo sábado e beber, brincar de cozinhar e assistir filmes e jogar coisas idiotas que nos façam perceber que a vida já é séria demais e pelo menos no final de semana é permitido voltar a ser criança. Mas quero alguém que esteja comigo quando os amigos sairem, que me ajude a organizar a bagunça e deite comigo na cama e ache graça da noite. Quero ombro, quero boca, quero corpo. Quero não ter a cama inteira só pra mim, fazer questão e brigar pelo lado direito e no meio da noite poder invadir o lado esquerdo e ser tão bem recebida que isso virará costusme.
um achado - reformulado.

Se tivessem me perguntando como eu me veria hoje, há uns 5 anos atrás, acho que diria exatamente isso, dando nomes definitivos às pessoas  e mudando  a ordem dos desejos. Hoje, com mais experiência, mantenho os desejos, mudo a ordem e agradeço por hoje não estar exatamente assim. Eu precisava viver mais cinco anos [os exatos cinco anos entre a fabricação e a concretização do desenho da vida que acabo de compartilhar e que, por fim, não aconteceu] pra entender e desentender muita coisa... Tudo há seu tempo e entendimento é exercício. Estou aprontando as lições...

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