forget.
Um livro emprestado que eu recusei por não ter tempo de ler; a música que me lembra e traz você pra mim como um filme em 3d; as lembranças que me tomam de assalto e rompem a barreira entre a realidade e a imaginação; agora eu preciso tomar emprestado o livro, o cd, o pensamento, o coração, o sorriso e você, dono de tudo isso.
Faz tempo que não ouço sua voz. Vivo sob o comando do telefone. Quando ele toca, simplesmente paro de dar atenção ao resto. Quando não toca, fico esperando tocar. Evito movimentos bruscos que possam me distrair e me fazer perder aquele segundo em que ele vai me chamar. Mas nunca chama, nunca é você. Ouço telefones tocando a todo momento nas ruas, no cinema, dentro de mim... isso está se tornando paranóia...
Eu entreguei o poder em mãos, entreguei o coração e tudo mais que a ele podia acompanhar e não sei o que você fez com isso. Não sei exatamente o que fez, mas não está fazendo isso direito, não está fazendo isso certo. Já que entreguei em suas mãos, o certo seria tomar de conta, cuidar... e não vejo maneira disso acontecer assim, tão ausente. Dizem que tudo passa. Mas você não deveria ter passado sem ficar. Passar foi o seu maior erro e eu fui a mais errante em ter te entregue o que mais me faz falta.
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