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Eu não vou parar minha vida por ninguém (ou quase ninguém se não por um motivo muito grande e grave, e nem assim pararei definitivamente, só diminuirei o ritmo dos acontecimentos). E não admito que me cobrem isso como se tivesse o direito de fazê-lo. Você pode chamar isso de egoísmo, de frieza, de arrogância ou do que quiser, por que sinceramente não me interessa. Você ainda pode dizer ou pensar que sou nova demais e que não sei nada da vida. Eu respondo, em seguida, que a quantidade de anos vividos não são capazes de predizer a qualidade da vida que tive e tenho; minhas experiências podem não ter sido tão numerosas quanto as vividas pelos mais velhos, mas foram tão intensas quanto deveriam ser pra que eu pudesse tirar proveito delas da maneira que eu acredito que devam ser pra mim, e não me arrependo de nada! Tenho meus motivos e não preciso dá-los, nem mesmo emprestá-los a você. Então, aceite duas verdades: 1ª eu me amo mais que a qualquer pessoa, mas contradigo isso pela força de expressão que está impregnada na nossa sociedade, e; 2ª não tenho obrigação de girar meu mundo em torno de ninguém.