linhas amigas.
Acho que todo mundo um dia quis ou quer se "desligar" do mundo. Não acessar sites de relacionamentos, não atender nem fazer ligações, não conversar, não atender a porta, não responder a um chamado... A maioria não entende esse momento, reclama dessa "revolta" e fala sobre o que não sabe, nomeia sem procurar entender. Tive dias assim durante o mês de junho e ainda agora em julho. Foi tão bom dar essa "sumida", me reservar, me recolher e ter total tempo pra pensar em mim, que era um dos motivos da minha reclamação no final das aulas. Acho que depois desse tempo as coisas ficam mais claras... Mas a questão é: nessas horas em que se quer dizer o que está no pensamento, mas não se quer falar, escrever é uma boa e silenciosa opção.
Hoje um amiga me confidenciou que gostaria de se expressar mais, pois se acha muito fechada. E ela é mesmo um pouco fechada, é uma amiga muito especial, que me escutou em momentos que poucas pessoas quiseram escutar, mas pouco sei sobre os conflitos dela. Então sugeri que ela escrevesse, que entrasse em contato com os sentimentos dela de uma maneira diferente e que, acredito fielmente, que proporciona uma melhora e um conhecimento de si tremendo. Quem escreve, sabe disso. O contato com os sentimentos, com a leitura, com a musica fica maior e daí é fácil haver identificação. Assim fica mais fácil entender. Não é nem preciso escrever todos os dias, fielmente. Mas o pouco que você coloca em linhas de um caderno, de uma folha avulsa de papel ou numa página de um blog assim, em um momento em que você sente essa necessidade já é bastante significativo.
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