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Pouquíssimas coisas eu considero tão intimas quanto as lagrimas derramadas por alguém. Considero uma pessoa muito próxima a mim a partir do momento que permito a ela me ver chorar, demonstrando ao mesmo tempo coragem e fraqueza.
Logo eu, que tenho feridas profundas que, ao estimuladas, fazem jorrar essas gotículas de água como forma de dizer “nossa, ta doendo!” E talvez assim, com o tempo, com a expressão, essas feridas possam cicatrizar ou, pelo menos, anestesiar.
“Existem paixões que tem que ser vividas?” - Essa pergunta fez parte do meu final de semana. A resposta, de certo, foi positiva. Paixões que eu gostaria que fossem vividas e outras que precisam ser re-vividas constantemente, como forma de expressão mais detalhada e íntima.
E com isso, com essas perguntas simples, eu vou me conhecendo e me re-conhecendo diante do que eu sou. Ser o que se é! Quem sou eu?
“Nenhuma águia quer ser elefante, nenhum elefante quer ser águia. Eles “aceitam” a si mesmo, aceitam seu “ser”. Não, nem mesmo aceitam a si mesmos, pois isso poderia significar uma possível rejeição. Eles se assumem por principio. Não, nem mesmo se assumem por principio, pois isso implicaria na possibilidade de serem diferentes. Eles apenas são. Eles são o que são, o que são.”
(Fritz Perls – Escarafunchando Fritz, dentro e fora da lata do lixo)
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